Pneumonia bacteriana

Bactérias Streptococcus, Mycoplasma e Haemophilus são os principais agentes desse tipo de infecção

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A pneumonia é uma infecção que acomete os pulmões e pode ser provocada tanto por bactérias, vírus ou fungos. Quando um desses agentes infecciosos penetra o espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa, ocorre a infecção¹. Os agentes infecciosos da pneumonia podem ser adquiridos através do ar, pela saliva ou secreções de outra pessoa contaminada ou por meio de transfusão de sangue². No caso da pneumonia bacteriana tem como principais agentes infecciosos as bactérias Streptococcus pneumoniae (também conhecida como pneumococo), Mycoplasma pneumoniae e Haemophilus influenzae². 

Sintomas da pneumonia bacteriana

Os sintomas clássicos da pneumonia bacteriana são falta de ar, mal-estar, dor no peito, tosse e febre. Ela também pode provocar alterações da pressão arterial, confusão mental, fraqueza, secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada e toxemia, que são danos provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue¹. Para realizar o diagnóstico, o médico, além de analisar os sintomas, pode solicitar uma radiografia do tórax. Outros exames podem ser solicitados para identificar seu agente causador².

Tratamento²

O tratamento para a pneumonia bacteriana é realizado por meio de antibióticos, conforme indicação médica. Também já existem vacinas que previnem contra as pneumonias. 

Prevenção¹,²

Os principais fatores de risco da pneumonia são o tabagismo, que provoca uma inflamação, facilitando a penetração dos agentes infecciosos, o etilismo, que interfere no sistema imunológico, atrapalhando o sistema de defesa do organismo, as infecções virais não recuperadas e o ar seco e poluído. Algumas medidas simples podem ser tomadas para prevenir as formas de pneumonia, incluindo a pneumonia bacteriana:

Evite o consumo excessivo de álcool;

Evite fumar;

Limpe o filtro do ar-condicionado regularmente, conforme manual do fabricante;

Evite se expor a mudanças bruscas de temperatura;

Lave as mãos corretamente e, quando não for possível lavá-las, utilize álcool em gel;

Evite aglomeração e lugares fechados.

Procure tomar também a vacina da gripe (saiba mais sobre A importância da vacina da gripe neste artigo aqui). Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a vacinação contra a gripe pode reduzir de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, reduzindo entre 39% a 75% a mortalidade da doença. Nos idosos, a porcentagem é ainda maior, com redução de risco de 60% e hospitalização e morte entre 50% a 68%².

Bactérias Streptococcus pneumoniae³ 

A bactéria pneumococo é responsável por diversas outras doenças, conhecidas como Doença pneumocócica. São exemplos dessas doenças a pneumonias bacteriêmicas, meningite, sepse e artrite, chamadas de doenças pneumocócicas invasivas. Existem ainda as doenças pneumocócicas não-invasivas que são: a sinusite, otite média aguda, conjuntivite, bronquite e pneumonia.

A doença pneumocócica pode provocar infecções graves, que podem levar a internação hospitalar e, até mesmo, à morte.

 

 

Fontes: 1. Dicas em Saúde – Pneumonia. Ministério da Saúde. Último acesso no dia 31 de maio de 2021. 2. Pneumonia. Fiocruz. Último acesso no dia 31 de maio de 2021. 3. Doença pneumocócica: sintomas, transmissão e prevenção. Fiocruz. Último acesso no dia 31 de maio de 2021.

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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