Zika vírus e as mulheres

Cerca de 2,6 mil crianças nasceram com microcefalia e outras complicações decorrente do Zika

Publicado em: 9 de agosto de 2017  e atualizado em: 4 de novembro de 2021
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Não é porque não estamos no verão que não precisamos nos preocupar com o Zika vírus. De acordo com o relatório da ONG Human Rights Watch, que analisou o impacto da doença em mulheres e meninas do Nordeste do Brasil, cerca de 2,6 mil crianças nasceram com microcefalia e outras complicações decorrente da infecção. Levantamentos mostram que a epidemia do Zika também causa danos às mulheres, pois deixam o trabalho e abandonam os estudos para cuidar dessas crianças. Dores leves nas articulações, febre baixa, vermelhidão e coceira nos olhos, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele são os sintomas mais comuns da doença. Inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos também podem aparecer. Porém, 80% das pessoas que são infectadas pelo vírus não apresentam sintomas.

Prevenção é o melhor remédio

Como não existe tratamento específico e nem vacina contra o Zika, a melhor opção ainda continua sendo a prevenção. É recomendado a utilização de telas em janelas e portas, roupas compridas (calças e blusas) e a aplicação de repelentes nas áreas da pele que ficarem expostas. Tampar caixa d’água, evitar água parada, guardar garrafas com a boca virada para baixo, manter lixeiras tampadas, são hábitos essenciais no combate ao mosquito. O Ministério da Saúde ressalta que as gestantes não devem utilizar medicamentos sem prescrição médica e que devem fazer um pré-natal qualificados com todos os exames previstos para essa fase. Caso observe o aparecimento de algum sintoma da doença, como manchas vermelhas na pele, procure imediatamente atendimento médico.

Fique atento!

A Fiocruz realizou o sequenciamento genético parcial do pernilongo Culex quinquefasciatus, aquele comum em áreas urbanas, que mostrou que eles também podem ser transmissores do vírus do Zika, assim como o Aedes aegypti. Os cientistas relataram evidências microscópicas de que o vírus está se replicando na glândula salivar do Culex, além de terem identificado várias sequências genéticas do vírus em diferentes tecidos do mosquito com técnicas de biologia molecular.

Faça sua parte. Vamos juntos combater o Zika vírus.


Fontes: 1. O impacto do vírus Zika nas meninas e mulheres do Nordeste. Human Rights Watch. Último acesso em 25 de junho de 2021. 2. Sintomas, transmissão e prevenção. Fiocruz. Último acesso em 25 de junho de 2021.

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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