A etapa de Goiânia marcou a reta final do calendário 2016 da Stock Car
Publicado em: 6 de novembro de 2016  e atualizado em: 4 de novembro de 2021
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A etapa de Goiânia marcou o início da reta final do calendário 2016 da Stock Car, maior categoria do automobilismo brasileiro. A partir de agora, faltam apenas duas etapas para a consagração do campeão da temporada.

Mas, antes do encerramento marcado para dezembro, em Interlagos, o pelotão da Stock Car vai se dirigir para um novo circuito que já está sendo considerado o mais inovador do país. Intitulado de Circuito dos Cristais, o novo autódromo está localizado na área rural de Curvelo, município de Minas Gerais. O piloto da Eurofarma-RC, Ricardo Maurício, foi um dos convidados da Vicar, empresa organizadora do evento, para analisar questões de segurança e traçado. “É uma pista seletiva, com muitas subidas e descidas e apenas uma reta de ultrapassagem, posso dizer que é bem desafiadora”, conclui ele. “Fizemos algumas sugestões de segurança e parece que já está tudo pronto para nos receber”.

Os detalhes só serão conhecidos a partir do momento em que os carros começarem a roncar no traçado de 4,4 km, o terceiro maior do país, ficando atrás apenas de Brasília e Interlagos. Para a adaptação dos pilotos, serão organizados treinos extras, que devem ocorrer na sexta-feira, 18 de novembro. As corridas acontecem no dia 20, com horários ainda não confirmados.

Enquanto isso, as equipes calculam a diferença de pontos para o líder Felipe Fraga. Matematicamente, todos os pilotos até a décima segunda posição ainda estão na disputa. “Foi um ano em que tivemos um ótimo desempenho, mas, com inúmeras circunstâncias que fogem ao nosso controle, como a que tivemos hoje em que os dois carros tiveram problema nos motores”, diz Rosinei Campos, chefe da equipe Eurofarma-RC.

Ricardo Maurício foi o primeiro a parar com a quebra do motor e não conseguiu voltar para a segunda prova. “Fizemos todos os testes, mas, teríamos que trocar e não havia mais tempo”, conta. O carro de Max Wilson também perdeu potência, ele chegou a ficar cinco voltas no box até que a equipe da JL, responsável pelos motores da categoria, apontasse a sonda direita como fator principal da parada. A peça foi substituída e ele pode voltar para a pista. Largando em vigésimo segundo lugar na segunda prova, ele escalou o pelotão, foi beneficiado com alguns carros que ficaram sem combustível e terminou em quarto lugar.

Agora, Max Wilson está na quinta posição na classificação final com 159 pontos e Ricardo Maurício é o décimo segundo com 135 pontos. A temporada 2016 termina no dia 11 de dezembro, valendo pontuação dobrada.