Vamos falar sobre a depressão?

É importante diferenciar uma tristeza comum de algo mais sério, que necessita tratamento. Você sabe diferenciar?

Publicado em: 3 de agosto de 2017  e atualizado em: 4 de novembro de 2021
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Você conhece alguém que sofre com depressão ou consegue perceber quando alguém precisa de ajuda? Isso é muito importante, pois dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas ao redor do mundo1. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, 16,3 milhões de pessoas com mais de 18 anos sofrem de depressão no Brasil2. E esse é um dado que de 2013 para 2019 teve um aumento de 7,6%, ou seja, mais 5,1 milhões de casos no período, um número muito expressivo.

A depressão é uma doença mental caracterizada pela tristeza, pessimismo, perda de interesse e baixa autoestima e, ainda de acordo com a OMS, é considerada a principal causa de problemas de saúde e invalidez. A depressão é um transtorno comum, mas sério, que interfere na vida diária, capacidade de trabalhar, dormir, estudar, comer e aproveitar a vida. É causada por uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos3. "É muito comum confundir tristeza com depressão", explica Denise Conde Fernandes Gomes, no vídeo abaixo. "A primeira é algo passageiro, a segunda tem uma tristeza mais profunda e prolongada, que requer tratamento adequado", continua. 

Quem sofre com esse distúrbio tem mais chances de desenvolver várias doenças e transtornos mais graves como diabetes, doenças cardíacas, vícios e comportamento suicida. O Ministério da Saúde considera o suicídio um problema de saúde pública, já que a cada hora um brasileiro tira sua vida, enquanto outros três tentam o mesmo sem sucesso.

Sinais de alerta da depressão:

  • Irritabilidade, ansiedade, angústia ou humor depressivo;
  • Desânimo, cansaço e perda da alegria e do prazer em realizar atividades que antes gostava;
  • Medo, insegurança, desesperança, desamparo e vazio;
  • Pessimismo, culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida;
  • Interpretação distorcida e negativa da realidade;
  • Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
  • Perda ou aumento do apetite e do peso;
  • Aumento no uso de drogas ou álcool;
  • Desejo de morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio.

 

Fontes: 1. Depressão - OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde). Último acesso em 11 de junho de 2021. 2. Pesquisa Nacional de Saúde - IBGE. Último acesso em 11 de junho de 2021.  

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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