Arritmia cardíaca

Arritmas são alterações elétricas que provocam modificações no ritmo das batidas do coração

Ouvir o texto Parar o Audio

Arritmas cardíacas são alterações elétricas que provocam modificações no ritmo das batidas do coração1. Elas são de vários tipos1, sendo a primeira e mais conhecida popularmente, a taquicardia, quando o coração bate rápido demais. Existe também a bradicardia, quando as batidas são muito lentas, e casos em que o coração pulsa com irregularidade, ou descompasso, sendo sua pior consequência a morte súbita cardíaca (MSC)1. No entanto, é relativamente comum encontrarmos indivíduos com algum tipo de distúrbio no ritmo cardíaco2. Quando não diagnosticada e tratada corretamente, pode provocar parada cardíaca, doenças no coração e até mesmo a morte súbita1 Conheça algumas curiosidades sobre a arritmia cardíaca3

  • As arritmias cardíacas podem acometer desde o feto até o idoso; 
  • Estão associadas à frequência cardíaca elevada, podem resultar em infarto, principalmente se o indivíduo tiver predisposição: hipertensos, fumantes, diabéticos e pessoas com antecedentes familiares; 
  • Muitas vezes não provocam sintomas e por isso grande parte das pessoas desconhece os seus riscos;
  • Podem provocar morte súbita, com parada cardiorrespiratória e morte instantaneamente ou até uma hora após o início dos sintomas. 

Causas 

As principais causas das arritmias cardíacas estão relacionadas à doenças cardíacas4. Dentre elas, as mais prevalentes são: bradicardias (23,5%) e taquicardias (21,9%)4 

Sintomas 

  • Palpitações ou “batedeiras”; 
  • Desmaios; 
  • Tonturas. 
  • Confusão mental; 
  • Fraqueza; 
  • Pressão baixa; 
  • Dor no peito. 

Algumas vezes, ainda, podem não provocar nenhum sintoma - e por isso, pode ser perigosa e resultar em parada cardíaca e até mesmo levar à morte súbita1 

Diagnóstico 

O diagnóstico leva em consideração os dados da anamnese (entrevista com o médico), exame físico e exames complementares4 

Prevenção 

Para prevenção é necessáriomanter uma alimentação balanceada: rica em legumes, frutas e verduras; evitar o excesso de bebidas alcóolicas e/ou energéticos; evitar o fumo; praticar atividades físicas regularmente; dar atenção à saúde emocional – evitar stress, e não se esquecer de consultar médicos regularmente. 

Tratamento 

As opções terapêuticas para o tratamento das arritmias cardíacas dependerão da condição do coração do paciente5. Elas podem envolver terapia farmacológica ou outras formas intervencionistas como a ablação por cateter e o implante de dispositivos cardíacos eletrônicos5.  São elas5:

  • Ablação por cateter: utilizada quando o paciente não apresenta bons resultados com medicamentos, ou quando necessita de um tratamento mais definitivo;
  • Marca-passo: pequeno aparelho que ajuda nos batimentos regulares do coração, enviando estímulos elétricos para manter o ritmo e velocidade constantes;
  • Cardioversor desfibrilador implantável: pode servir tanto como marca-passo quando para estimular o coração quando a frequência estiver muito lenta;

No entanto, cada caso deverá ser analisado pelo médico para que o tratamento seja o mais adequado para cada paciente. 
 

 

Fontes: 1. Arritmias cardíacas e morte súbita. SOBRAC – Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. Último acesso em 19 de agosto de 2021. 2. Arritmias cardíacas – principais apresentações clínicas e mecanismos fisiopatológicos. Revista Med. PESARO, Antônio Eduardo; FERNANDES, Juliano de Lara; SOEIRO, Alexandre de Matos; JR. Carlos Vicente Serrano. 2008. Último acesso em 19 de agosto de 2021. 3. Arritmias e morte súbita vitimam 300 mil brasileiros por ano. SOBRAC – Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. Último acesso em 19 de agosto de 2021. 4. Atendimento à arritmia. Revista Brasileira de Cardiologia. Volume 24, Número 4 – Julho/Agosto de 2011. Último acesso em 19 de agosto de 2021. 5. Tratamentos das arritmias cardíacas. SOBRAC – Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. Último acesso em 19 de agosto de 2021.

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
  • Para compartilhar