Como manter os níveis de vitamina D no inverno?

Saiba como suprir as necessidades diárias mesmo na estação mais fria do ano

Publicado em: 29 de maio de 2020  e atualizado em: 4 de novembro de 2021
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Responsável por metabolizar o cálcio e o fósforo no organismo, a vitamina D é essencial para a saúde dos ossos. De acordo com o Ministério da Saúde, 80% da necessidade diária pode ser adquirida pela exposição diária ao sol, de cerca de quinze a vinte minutos pelo menos três vezes por semana, sem protetor solar, até às dez da manhã ou após as quatro da tarde¹. Além disso, a vitamina D é importante para o bom funcionamento do organismo, para a regulação do sistema imunológico, que é considerado o sistema de defesa, e faz parte do processo de tratamento e prevenção, inclusive, de doenças autoimunes, como artrite reumatoide e a esclerose múltipla².

Em crianças, a deficiência de vitamina D leva ao retardo do crescimento e ao raquitismo. Em adultos, a hipovitaminose D leva à osteomalácia, ao hiperparatiroidismo secundário e, consequentemente, ao aumento da reabsorção óssea, favorecendo a perda de massa óssea e o desenvolvimento de osteopenia e osteoporose. Fraqueza muscular também pode ocorrer, o que contribui para elevar ainda mais o risco de quedas e de fraturas ósseas em pacientes com baixa massa óssea³.

Como resolver isso no inverno?

Mas como garantir as doses de vitamina D que o corpo necessita durante o outono e o inverno, que são as épocas com temperaturas mais amenas e de dias nublados?  Alguns alimentos, como o leite integral, o fígado e peixes de águas profundas, como salmão e atum, também são fontes dessa vitamina¹ e ajudam a controlar os níveis e evitar a carência desta vitamina no organismo4. Entretanto, pessoas com intolerância à lactose devem ter cuidados específicos, caso em sua rotina não inclua outros alimentos ricos em vitamina D ou mesmo em cálcio. O uso do suplemento somente é indicado para os casos em que o indivíduo não tem uma boa alimentação ou vive em locais muito frios, onde não é possível expor-se ao sol regularmente e especialistas recomendam sempre que possível, optar pelos alimentos ao invés dos suplementos. O excesso de protetor solar também influencia na carência desta vitamina pois ele diminui a exposição aos raios UVB, responsáveis pela síntese da vitamina na pele. A orientação é que a exposição seja feita em pequenas doses4.

Sintomas da baixa concentração de vitamina D no organismo4:

  • Diminuição do cálcio e do fósforo no sangue;
  • Fraqueza muscular;
  • Moleira aberta após o 1º ano do bebê;
  • Irritabilidade, inquietação, anorexia e suor excessivo podem surgir nas crianças;
  • Osteoporose nos idosos;
  • Raquitismo;
  • Osteomalácea;
  • Pernas tortas.



Fontes: 1. Vitamina D – Blog da Saúde Ministério da Saúde. Último acesso em 29 de junho de 2021. 2. Vitamina D: o que a deficiência pode causar? – Blog da Saúde Ministério da Saúde. Último acesso em 29 de junho de 2021. 3. Recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) para o diagnóstico e tratamento da hipovitaminose D – Portal SciELO. Último acesso em 29 de junho de 2021. 4. Boa alimentação e exposição adequada ao sol garantem níveis ideais de vitamina 'D' no corpo. Blog da Saúde Ministério da Saúde. Último acesso em 29 de junho de 2021.

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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