Como saber se uma pessoa tem asma?
É uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns no mundo.
Publicado em: 23 de agosto de 2019  e atualizado em: 3 de maio de 2022
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A asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns no mundo. As principais características dessa doença pulmonar são dificuldade de respirar, chiado e aperto no peito, respiração curta e rápida¹. Os sintomas pioram à noite e nas primeiras horas da manhã ou em resposta à prática de exercícios físicos, à exposição a alergias, à poluição ambiental e mudanças climáticas¹. É uma síndrome complexa, com diferentes características em adultos e em crianças². A grande variedade de apresentações clínicas e de evolução é um obstáculo para uma classificação única, passo importante para definições diagnósticas e terapêuticas². A asma costuma ser classificada segundo os fatores desencadeadores de sintomas, a gravidade e frequência dos sintomas, ou mesmo de acordo com a resposta aos tratamentos disponíveis². Dessa forma, fica a dúvida se há diferentes tipos de asma ou se há apenas um mecanismo central com variações na gravidade e nas interações com outros fatores². 

Vários fatores ambientais e genéticos podem gerar ou agravar a asma. Entre os aspectos ambientais estão a exposição à poeira e barata, aos ácaros e fungos, às variações climáticas e infecções virais¹. Para os fatores genéticos - característicos da própria pessoa -, destacam-se o histórico familiar de asma ou rinite e obesidade, tendo em vista que pessoas com sobrepeso têm mais facilidade de desencadear processos inflamatórioscomo a asma¹. O diagnóstico da asma é principalmente clínico, obtido após consulta e avaliação pelo médico, mas também é confirmado pelo exame físico e pelos exames de função pulmonar¹.  Em crianças de até os cinco anos, o diagnóstico é somente clínico, tendo em vista a dificuldade de realizar outros exames funcionais e complementares¹.

Na consulta, o médico vai perguntar, entre outras coisas¹: 

    • Se a pessoa tem ou teve episódios recorrentes de falta de ar e chiado no peito;
    • Se já usou broncodilatador oral ou inalatório para aliviar os sintomas;
    • Se há episódios de tosse persistente, principalmente à noite e no início da manhã;
    • Se acorda com frequência à noite por causa de falta de ar ou acessos de tosse;
    • Se nota algum dos sintomas após exposição a mofo, poeira, animais, fumaça de cigarro, perfumes ou após resfriados, riso e choro;
    • Se alguém da família tem ou teve asma, alergias ou outros problemas respiratórios.


Gravidade¹ 

asma tem diferentes graus de gravidade, que podem evoluir ou regredir. O grau mais brando tem sintomas leves e com pausa. Manifesta-se em até dois dias por semana e até duas noites por mês. A asma pode evoluir até a um grau 4, em que ocorrem sintomas graves persistentes ao longo do dia, frequentemente durante a noite e várias vezes por semana. 

Prevenção¹ 

A asma é uma inflamação dos brônquios sem uma causa aparente, mas é possível controlar as crises e até preveni-la com algumas medidas: 

Mantenha o ambiente limpo; 

Evite acúmulo de sujeira ou poeira; 

Tome sol. A vitamina D está relacionada a uma série de doenças do aparelho imunológico, como a asma;

Evite cheiros fortes;

Não fume;

Tome a vacina da gripe;

Se agasalhe, principalmente na época de frio;

Pratique atividades físicas regularmente;

Tenha alimentação saudável;

Beba bastante líquido (água);

Mantenha o peso ideal.

 

 

 

Fontes:  1. Asma: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. – Ministério da Saúde. Último acesso em 25 de julho de 2019. 2. Campos, HS. (2007). Asma: suas origens, seus mecanismos inflamatórios e o papel do corticosteróide - Revista Brasileira de Pneumologia Sanitária. Último acesso em 30 de julho de 2019.   

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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