Conscientize-se sobre o câncer de pele

Ele corresponde por 33% de todos os diagnósticos da doença no Brasil e normalmente afeta pessoas acima dos 40 anos

Publicado em: 7 de dezembro de 2018  e atualizado em: 4 de novembro de 2021
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O câncer de pele corresponde por 33% de todos os diagnósticos da doença no Brasil, o que significa, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 180 mil novos casos por ano1. Existem dois tipos: o não melanoma (mais comum) e o melanoma1. Cerca de 30% dos tumores malignos na pele registrados são não melanoma2. Com a detecção precoce, as chances de cura são grandes – entre os tumores de pele, é o de maior incidência e o que possui o menor nível de mortalidade2. Normalmente afeta pessoas acima dos 40 anos, principalmente pessoas de pele clara, sensíveis aos raios solares ou com doenças na pele2. Dificilmente atinge crianças ou pessoas de pele negra2 

É caracterizado por manchas que coçam, ardem, descamam ou até mesmo sangram3. Normalmente, essas feridas não cicatrizam em até quatro semanas3. A estimativa de casos, anualmente, é de mais de 165 mil, sendo que a média do número de mortes é de cerca de 1.700 ao ano2. Normalmente, o tratamento é feito com pomadas e/ou radioterapia ou, para os casos mais graves, com cirurgia4. Em alguns casos é indicada uma combinação de cirurgia e radioterapia4. De toda forma, a única maneira de diagnóstico e tratamento é com o acompanhamento médico.  
 
Câncer de pele melanoma 

Tem origem de melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele), e geralmente atinge adultos de cor branca5. Representa apenas 3% das neoplasias na pele, e possui grandes possibilidades de metástase5. Caso seja detectado precocemente, as chances de cura são maiores5. As pessoas mais afetadas são as de pele clara com grande exposição ao sol, além de histórico familiar desse tipo de câncer. Lesões escuras como as chamadas nevo displásico e pintas escuras como nevo congênito também são sinais de alerta6.

Ele pode surgir em uma pele normal ou até mesmo em uma lesão pigmentada, e normalmente se dá após o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares, acompanhada de coceira e descamação7. Algumas lesões pré-pigmentadas podem alterar de cor e formato, e também passam a apresentar bordas irregulares7. 

Alguns sinais que identificam possíveis lesões que podem corresponder ao câncer de pele melanoma8: 

  • Assimetria – uma metade da “pinta” é diferente da outra; 
  • Bordas irregulares – contorno mal definido; 
  • Cor variável – presença de várias cores em uma mesma lesão (preta, castanha, branca, avermelhada ou azul); 
  • Diâmetro: maior que 6 milímetros;
  • Evolução: diferenças na cor, formato ou tamanho. 

A estimativa de casos, anualmente, é de cerca de 6.200, e o número de mortes é por volta de 1.500 ao ano5.   

Fatores de risco 

Alguns fatores podem colaborar para o desenvolvimento da doença. Entre eles3: 

  • Exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e adolescência; 
  • Pele, olhos e cabelos claros (ruivos ou louros); 
  • Pessoas albinas; 
  • Histórico familiar da doença. 

Prevenção 

Alguns costumes podem diminuir as chances de contrair o câncer de pele3

  • Evitar exposição prolongada ao sol (principalmente entre 10h e 16h); 
  • Proteger-se com roupas, bonés / chapéus, óculos escuros, sombrinhas e barracas;  
  • Aplicar filtro solar com alta proteção (fator mínimo de 15) e reaplicar a cada duas horas de exposição solar, ou após o contato com água; 
  • Usar filtro solar nos lábios; 
  • Usar proteção também em dias nublados (quando existe também os raios ultravioletas).




Fontes:  1. Câncer de pele. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Último acesso em 29 de junho de 2021. 2. Pele não melanoma.  Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA. Último acesso em 29 de junho de 2021. 3. Câncer: a informação pode salvar vidas. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Ministério da Saúde e Governo Federal do Brasil. 2017. Último acesso em 29 de junho de 2021. 4. Pele não melanoma - tratamento. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA. Último acesso em 29 de junho de 2021. 5. Pele melanoma. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA. Último acesso em 29 de junho de 2021. 6. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA. Pele melanoma - prevenção. Último acesso em 29 de junho de 2021. 7. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA. Pele melanoma - sintomas. Último acesso em 29 de junho de 2021. 8. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA. Pele melanoma – detecção precoce. Último acesso em 29 de junho de 2021.

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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