Fevereiro Roxo - Curiosidades sobre o Alzheimer

O Alzheimer pode comprometer as atividades diárias do paciente, assim como alterar os comportamentos e possíveis alterações neuropsiquiátricas 

Publicado em: 14 de fevereiro de 2019  e atualizado em: 4 de novembro de 2021
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A doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo, ou seja, que causa a destruição progressiva dos neurônios1. A manifestação acontece com a perda de memória cognitiva (pensamento, linguagem, memória e raciocínio)1. O desenvolvimento dela pode comprometer as atividades diárias do paciente, assim como alterar os comportamentos e possíveis alterações neuropsiquiátricas1 

O Alzheimer é a doença neurodegenerativa mais comum associada aos idosos, afetando cerca de 10% das pessoas acima de 65 anos, e 40% acima de 80 anos2. Os últimos dados do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, mostravam que o Brasil contava com uma população de mais de 190 milhões de pessoas, sendo que o grupo que mais obteve crescimento nos últimos anos foi o de pessoas acima de 60 anos3. Em 2050 estima-se que mais de 25% da população mundial seja idosa, o que pode aumentar a prevalência da doença2. 

Os primeiros sintomas normalmente são: falta de memória recente, dificuldade da fluência verbal e deterioração de outras funções cognitivas (2). Outros distúrbios que podem estar associados com o surgimento da patologia são os comportamentais, que envolvem agressividade, depressão e alucinações (2).   

Como é diagnosticado o Alzheimer? 

O diagnóstico é feito pela exclusão, rastreando outras doenças como depressão, com testes laboratoriais para medir funções da tireoide e níveis séricos de vitamina B121. Testes físicos e neurológicos também são aplicados, acompanhados de avaliações para identificar déficits de memória, linguagem e visão-espacial1. Os resultados definem quando o paciente tem a suspeita da doença1 

Exames de imagem como tomografia computadorizada e ressonância magnética são utilizados para identificar lesões estruturais no cérebro que podem colaborar para o desenvolvimento da demência1. A avaliação completa do paciente é composta pelo histórico, avaliação clínica, testes cognitivos, imagem cerebral, exames laboratoriais, e outras taxas como eletrólitos, glicemia, ureia, creatinina, sorologia sérica para sífilis1 

Existe tratamento para a doença? 

O tratamento com fármacos deve englobar todas as áreas afetadas, com o objetivo de estabilizar o comprometimento cognitivo, comportamental e proporcionar a realização das atividades diárias do paciente1. Os medicamentos devem reduzir a progressão da doença e melhorar a memória e a atenção do paciente1 

O “Fevereiro Roxo” serve para conscientizar as pessoas sobre doenças como Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia4. Dessa forma, caso conheça alguém que apresente os sintomas do Alzheimer, informe-se e busque cuidados médicos.  

 

 
 
 
Fontes: 1. Ministério da Saúde – Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. Doença de Alzheimer2013. (Acesso em 18 de dezembro de 2018). 2. Revista Psiquiatria. SERENIKI, Adriana; VITAL, Maria Aparecida Barbato Frazão. A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos2008. 3. FERNANDES, Janaína da Silva Gonçalves; ANDRADE, Márcia Siqueira de. Centro Universitário FIEO. Revisão sobre a doença de Alzheimer: dignóstico, evolução e cuidados2017. D 4. Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco. Fevereiro Roxo2018. (Acesso em 18 de dezembro de 2018)

 

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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