Fibromialgia

É uma síndrome definida como dolorosa crônica, não inflamatória, de origem desconhecida

Ouvir o texto Parar o Audio

A fibromialgia é uma síndrome definida como dolorosa crônica, não inflamatória, de origem desconhecida¹. A manifestação se dá no sistema músculo-esquelético¹, mas também pode atingir outros aparelhos¹. Ela pode apresentar-se isoladamente ou estar em associação a outras causas inflamatórias, como artrite reumatoide e espondilite anquilosante².  Em estudos conduzidos nos Estados Unidos e Europa, a prevalência encontrada foi de até 5% na população geral³. No Brasil, está presente em até 2,5% das pessoas, predominando entre mulheres de 35 a 44 anos³. 

Causas 

As causas ainda permanecem desconhecidas4. Algumas hipóteses relacionam que o distúrbio pode ser alteração em algum mecanismo central de dor, o que pode resultar de uma disfunção de neutrotransmissores4.  

Sintomas 

Cada um sente diferentes tipos e níveis de sintomas. Os mais comuns são ¹: 

  Dor difusa e crônica (dificuldade de localizar um tempo específico de dor);

  Agravamento das dores com condições como o frio, umidade, mudança climática, tensão emocional ou esforço físico;

  Pode afetar membros superiores e inferiores;

  Sono não-reparador;

  Fadiga;

  Sensação de inchaço (principalmente nas mãos e antebraços);

  Cefaleia (dor de cabeça); 

  Tontura;

  Zumbido; 

  Falta de memória;

   Dor no tórax;

  Palpitação;

  Dor Abdominal;

  Constipação;

  Diarreia;

  Dispepsia;

  Tensão pré-menstrual;

  Urgência de urinar;

  Dificuldade de concentração.

 

Diagnóstico 

O paciente deverá procurar um médico para analisar determinados pontos do corpo que justifiquem o diagnóstico da fibromialgia¹, já que os sintomas, que são abrangentes, podem ser confundidos com os de outras patologias³.

Tratamento 

O tratamento tem como objetivo o alívio da dor, melhora da qualidade do sono, manutenção do equilíbrio emocional, melhora do condicionamento físico e da fadiga, e possíveis desordens associadas¹. Existem dois tipos: o farmacológico e o não-farmacológico. No primeiro, é possível usar medicamentos (antidepressivos, bloqueadores seletivos de recaptação de serotonina, benzodiazepínicos, analgésicos e outros) para controlar seus sintomas; o segundo tipo faz o isso de outras técnicas (como acupuntura, suporte psicológico e outras maneiras) para ajudar o paciente¹. De toda forma, o tratamento varia para cada um, e somente um médico especializado poderá indicar o melhor tipo. 

 


Fontes: 1. Fibromialgia. Provenza JR; Pollak DF; Martinez JE; Paiva ES; Helfenstein M; Heymann R; Matos JMC; Souza EJR. Último acesso em 8 de setembro de 2021. 2. Fibromialgia e Doenças Articulares Inflamatórias. Sociedade Brasileira de Reumatologia. Último acesso em 8 de setembro de 2021. 3. Novas diretrizes para o diagnóstico da fibromialgia. Revista Brasileira de Reumatologia. Último acesso em 8 de setembro de 2021. 4.  Fibromialgia: aspectos clínicos e ocupacionais. JUNIOR, Milton Helfstein; GOLDENFUM, Marco Aurélio; SIENA, César Augusto Fávaro. Último acesso em 8 de setembro de 2021. 

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
  • Para compartilhar