Como cuidar da dor musculoesquelética

Saiba identificá-la e o que fazer quando sentir esse incomodo, além de prevenir novos casos.

Publicado em: 21 de janeiro de 2020  e atualizado em: 13 de dezembro de 2021
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A dor musculoesquelética, apesar de ser bastante comum, geralmente não está associada a nenhuma condição mais grave. Ela pode aparecer no pescoço, nos ombros, nas costas, nas pernas, entre outras partes do corpo. Sua origem se dá nos músculos, ligamentos, ossos ou articulações e a dor muscular pode aparecer após um esforço maior ou lesão¹. 

Os tipos de dores musculares são nomeados conforme o local onde ela aparece, por exemplo, dor no pescoço, dor nos quadris, dor nos joelhos etc.  Além da dor, os principais sintomas são sensibilidade no local e comprometimento do movimento. 

O diagnóstico costuma ser clínico, mas o médico poderá recomendar alguns exames de imagem, como Raio X, Ultrassonografia, Tomografia e Ressonância, que geralmente são indicados para pacientes que apresentam histórico de lesão, traumas ou pacientes com osteoporose. Pacientes com idade avançada, câncer metastático ou com alguma infecção são mais suscetíveis a sentir dores musculoesqueléticas¹.

A dor musculoesquelética geralmente pode ser aliviada com repouso, imobilização da área onde está localizada a dor, fazer compressas frias na região e com o uso de medicamentos analgésicos. É indicado que o paciente volte a fazer suas atividades normais logo após a melhora dos sintomas. Para prevenir novos casos, recomenda-se a realização de atividades físicas, preferencialmente com o acompanhamento de um especialista, para fortalecimento muscular¹. 

Mesmo não sendo uma situação séria, é importante fazer uma consulta médica se as dores forem persistentes, pois elas podem indicar que algo não está bem. Além disso, o profissional irá fazer a avaliação do local e dos sintomas e indicar o tratamento mais recomendado¹. 

Fibromialgia² ³

A palavra fibromialgia é derivada do latim fibro (tecido fibroso, presente em ligamentos, tendões e fáscias), e do grego mio (tecido muscular), algos (dor) e ia (condição). Este caso é conhecido quando a dor muscular se torna generalizada e crônica (dura mais que três meses), mas que não apresenta evidência de inflamação nos locais de dor. Os principais sintomas, além da dor no local, rigidez muscular e dor após esforço físico, alguns pacientes reclamam de sono, cansaço, ansiedade, depressão, alterações da concentração e de memória.

A fibromialgia pode aparecer em pacientes que apresentam outras doenças reumáticas, como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico. O diagnóstico da fibromialgia é clínico, mas o médico pode solicitar alguns exames para confirmação.

Apesar de não ter um tratamento direto para a fibromialgia, os médicos podem prescrever algo para aliviar os sintomas, diminuir a dor, melhorar o sono e a disposição e o paciente ter uma melhora na qualidade de vida. Também é importante que a pessoa com esta condição mude alguns hábitos, tornando-os mais saudáveis. O exercício aeróbico, que trabalha o corpo e acelera os batimentos cardíacos é indicado.

Saiba mais em Dicionário da Saúde: Fibromialgia.

 

 

 

Fontes: 1. Dor Muscoesquelética aguda. Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor. Último acesso no dia 01 de dezembro de 2021. 2. O que é a fibromialgia? - Sociedade Brasileira de Reumatologia. Último acesso no dia 01 de dezembro de 2021. 3. Fibromialgia: aspectos clínicos e ocupacionais - Scielo. Último acesso no dia 01 de dezembro de 2021. 

 

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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