Você conhece alguém que sofre com depressão ou consegue perceber quando alguém precisa de ajuda? Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a depressão já afeta 322 milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo 11,5 milhões de brasileiros.
A depressão é uma doença mental caracterizada pela tristeza, pessimismo, perda de interesse e baixa autoestima e, ainda de acordo com a OMS, a depressão é considerada a principal causa de problemas de saúde e invalidez. Quem sofre com esse distúrbio tem mais chances de desenvolver várias doenças e transtornos mais graves, como diabetes, doenças cardíacas, vícios e comportamento suicida. O Ministério da Saúde considera o suicídio um problema de saúde pública, já que a cada hora um brasileiro acaba com a sua vida, enquanto outros três tentam o mesmo sem sucesso.
Veja abaixo alguns dados sobre a doença e o que pode ser feito para ajudar no combate a esse mal!
Sinais de alerta da depressão:
- Irritabilidade, ansiedade, angústia ou humor depressivo
- Desânimo e cansaço
- Perda da alegria e do prazer em realizar atividades anteriormente consideradas agradáveis
- Desinteresse, falta de motivação e apatia
- Falta de vontade e indecisão
- Medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio
- Pessimismo, culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.
- Desejo de morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio
- Interpretação distorcida e negativa da realidade
- Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento
- Perda ou aumento do apetite e do peso
- Insônia
- Aumento no uso de drogas ou álcool
- Sentir como se fosse um peso para as outras pessoas
- Sentir-se isolado
- Afastamento da família e amigos
O que você pode fazer:
- Não deixar a pessoa sozinha
- Tire de perto armas de fogo, álcool, drogas, ou objetos cortantes
- Ligue para canais de ajuda
- Leve a pessoa para uma assistência especializada
Muitas pessoas que sofrem de depressão não demonstram estar mal e, muitas vezes, nem sabem que têm a doença. Por isso, é importante ficarmos atentos a quem está ao nosso redor. Ao reconhecer qualquer um dos sinais de alerta citados acima, procure ajuda especializada.